Este é o filme 21 da MOSTRA 21 – SELEÇÃO DA TARDE. Todo mundo já viu, todo mundo – geralmente – gosta, mas sempre vale a pena ver de novo e em tela grande, no Teatro Patativa do Assaré do SESC JUAZEIRO com um som maravilhoso que nos dará a sensação de estarmos dentro do conflito e uma imagem imensa a nos engolir pro mundo violento, estiloso, cômico, tenso e genuíno de Quentin Tarantino!
Se vocês estão prestando atenção no meu trabalho, já viram que saí da Segunda Guerra Mundial para a Segunda Guerra Mundial através do olhar de diretores com estilos e de gerações bem diferentes. Claro, que dentro da MOSTRA 21, este será o filme de número 41 a ser exibido – ainda não revelei os filmes da noite, que virão somar-se em mais sentido até este momento.
Considerei essa energia criatiVa e VingatiVa imprescindíVel – para ficarmos numa aliteração em V bem ViVificante. Tarantino se abre ao que há de real no terror, ao mesmo tempo, que abre a dimensão do sonho e da imaginação para florear, mudar o final da história. É uma sensação de catarse que nos invade, de revanche nem um pouquinho sequer politicamente correta. Vingança na vida real é a perpetuação de Guerras e mortes de inocentes, mas nos planos da Literatura e do Cinema são responsáveis por excelentes momentos de pura euforia.
A cena inicial é clara de como os nazistas foram sádicos, cruéis e insensíveis. As cenas seguintes abrem para as possibilidades do contemporâneo colocar nas mãos de judeus e de alemães insatisfeitos com o regime uma outra fala e uma outra resposta a todo o sofrimento causado.
Tarantino já nos alegrou e nos presenteou com estetizações do crime e da violência em diamantes do quilate de PULP FICTION, KILL BILL e JACK BROWN. Em BASTARDOS INGLÓRIOS ele visita o gênero filme de guerra, renovando-o da mesma forma que fez com os filmes de gângsters, artes marciais e blaxploitation.
0 comentários:
Postar um comentário