OS ARTISTAS CONTRA O PODER Sobre O Poder Vai Dançar




Gostaria que as pessoas que fossem ver este filme saíssem cheias de vontade de produzir arte e de acreditar em seus mais profundos ideais.

No final dos anos 30, o mundo estava se configurando por regimes totalitários e fascistas e os artistas precisavam se engajar para denunciar para todo o mundo a complexidade do que viam e sentiam. Nos EUA o medo do comunismo imperava e a caça as bruxas estava apenas começando.

O filme de Tim Robbins se passa entre os anos de 1936 e 1937, pouco antes da eclosão da Segunda Guerra Mundial e neste cenário, o milionário Nelson Rockfeller contrata os serviços do muralista Diego Rivera para construir um painel no seu famoso edifício em Manhattan, William Randolph Hearst (o papa dos conglomerados de Comunicação no mundo) comprava quadros de uma adida cultural italiana para financiar o governo de Mussolini, e uma peça dirigida por Orson Welles falando sobre luta de classes estava para ser encenada com subsidio governamental do presidente Roosevelt.

São muitas histórias envolvendo artistas pobres, apaixonados, idealistas e confusos ideologicamente, junto a todo o sistema da arte que precisa de dinheiro para existir, mas que luta por não vender sua alma por moeda nenhuma.

Esta belíssima produção interessaria ao pessoal do Teatro e das Artes Visuais caso se rendam uma vez na vida ao charme do Cinema (hehe...). Claro que não acredito em cinema como paradidático, mas como arte por excelência e, portanto, ao olhar atento e interessado dos cinéfilos caririenses vai deixar marcas profundas.

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