A DOR MILENAR DAS MULHERES Sobre Anticristo











Segunda-feira dedicada ao mestre Lars Von Trier. O público da MOSTRA 21 terá duas voltagens bem distintas do mesmo gênio: a da tarde, a melhor e mais pura. Já a da noite... carregada de revanchismo.

Lars Von Trier adora subverter os gêneros em moda no cinema: filmes de temática racia,l tão cara ao cinema norte-americano, vira MANDERLAY em suas mãos, musicais e filmes de tribunal viram DANÇANDO NO ESCURO, filmes sobre a destruição do planeta, MELANCHOLIA e do gênero terror, suspense e extrema violência, ANTICRISTO. A lei da subversão obriga o artista a enfrentar o estilo contrariando suas regras. Lars Von Trier subverte a subversão porque ele segue as regras modificando apenas a intensidade e a profundidade rasa do que é comum originariamente a tais gêneros e entrega ao espectador um produto original, desconcertante, difícil e de exercício intelectual e crítico.











ANTICRISTO não é um filme sobre possessões demoníacas por mais que alguns vejam o Diabo rondando na selva, nem é um filme sobre psicopatas que gostam de ferir, por mais que a Loucura pareça vigorar em determinadas situações. Estamos frente a frente com um “anticristo” nietzscheano numa produção maravilhosamente simbólica.











Prestem atenção nos nomes dos lugares e das pessoas e das coisas envolvidas nessa história.

Dizer mais sobre este filme é dirigir além da conta a livre interpretação do espectador e, aqui, ainda não é o momento.

0 comentários:

Postar um comentário

Assine o nosso Feed

Cadastre seu email e receba as atualizações da mostra 21:

Delivered by FeedBurner

Pesquisar no blog